Laboratório Central de Santa Catarina -Lacen. Foto: Fabrício Escandiuzzi |
O Governo do Estado tem reforçado com profissionais da saúde protocolos de cuidados sobre as novas variantes do novo coronavírus (SARS-CoV-2), que causa a doença da Covid-19.
A Secretaria de Estado da Saúde, por meio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE/SC), enviou um documento às equipes com as medidas que devem ser adotadas para identificar possíveis mutações.
Para receber esses, a Secretaria da Saúde de Santa Catarina elaborou um protocolo seguro para os profissionais envolvidos no atendimento. As medidas que incluem testagem regular visam reforçar a biossegurança de Santa Catarina durante esse apoio.
Além disso, há uma orientação sobre a conduta das equipes de vigilância em saúde na hora de avaliar os casos suspeitos de Covid-19, no sentido de se verificar o histórico de viagens dos pacientes.
Nesses casos, as amostras coletadas deverão ser encaminhadas para o Laboratório Central de Santa Catarina, (Lacen/SC), que encaminhará ao laboratório de referência Fundação Osvaldo Cruz (FIOCRUZ/RJ) para identificação de novas variantes.
Até o momento, Santa Catarina identificou seis casos suspeitos que estão em investigação, dos quais dois já foram descartados e quatro ainda estão aguardando resultado pelo laboratório de referência.
No caso das equipes que acompanham os pacientes vindos de Manaus, a orientação é para testagem constante dos profissionais, além de adotar todos os protocolos de biossegurança.
Santa Catarina já realizou até o momento 768.479 testes RT-PCR, 664.227 rápidos e há quase cinco mil em análise no Lacen.
O Governo do Estado reforça que é importante que a população continue fazendo sua parte na prevenção, colaborando com o distanciamento social, evitando aglomerações, usando máscara e fazendo a lavagem constante de mãos.
A presença de mutações é um processo natural na biologia dos vírus, porém algumas delas podem gerar diferenças dentro de um grupo genético que são denominadas variantes.
Além de Manaus/Amazonas e a Variante P.1, outras duas variantes também foram reconhecidas no mês de dezembro na África do Sul e no Reino Unido.