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Fotos: Mauricio Vieira/ Secom |
Santa Catarina participa desse esforço internacional com um estudo coordenado pelo professor Glauber Wagner, Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
A pesquisa tem como objetivo sequenciar o genoma do vírus que circula nas diferentes regiões do Estado. A ideia é avaliar a dispersão e as mutações. Com essas informações, será possível traçar estratégias de saúde para conter o avanço da pandemia.
Até dezembro já foram sequenciadas 50 amostras e até a primeira quinzena de fevereiro outras 50 passarão pelo processo. A previsão é encerrar essa etapa já no próximo mês para começar a análise do genoma do vírus.
O estudo conta com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina (Fapesc), que destinou R$ 100 mil via edital. Os recursos serão usados para compra de computadores - para análise dos dados usando a bioinformática - e para cobrir os custos do sequenciamento do genoma do vírus.
Como funciona a pesquisa
São coletadas amostras com swap nasofaringe de pacientes que foram diagnosticados com Covid-19 em Santa Catarina.
A pesquisa tem como objetivo sequenciar o genoma do vírus que circula nas diferentes regiões do Estado. A ideia é avaliar a dispersão e as mutações. Com essas informações, será possível traçar estratégias de saúde para conter o avanço da pandemia.
Até dezembro já foram sequenciadas 50 amostras e até a primeira quinzena de fevereiro outras 50 passarão pelo processo. A previsão é encerrar essa etapa já no próximo mês para começar a análise do genoma do vírus.
O estudo conta com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina (Fapesc), que destinou R$ 100 mil via edital. Os recursos serão usados para compra de computadores - para análise dos dados usando a bioinformática - e para cobrir os custos do sequenciamento do genoma do vírus.
Como funciona a pesquisa
São coletadas amostras com swap nasofaringe de pacientes que foram diagnosticados com Covid-19 em Santa Catarina.
Esse material é enviado para processamento no Laboratório de Biologia Molecular e Sorologia do Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago, em Florianópolis, que é referência para esse tipo de trabalho dentro da UFSC.
“De lá, essa amostra vem para nosso laboratório para uma etapa de amplificação do genoma viral. Para termos um volume viral significativo e então levar para um sequenciador, que é feito em uma empresa terceirizada”, explica o professor Glauber.Após o sequenciamento do genoma, os dados retornam para o Laboratório de Bioinformática para que a equipe possa trabalhar com as informações. São usados diferentes algoritmos da ciências de dados e de machine learning.
Assim, é possível traçar os perfis de genótipos do vírus no Estado tanto temporalmente quanto espacialmente.
Ao final do projeto, previsto para meados de 2021, também será criada uma plataforma catarinense para compartilhamento dos resultados, contendo os genótipos avaliados ao longo de um ano em Santa Catarina.
Ao final do projeto, previsto para meados de 2021, também será criada uma plataforma catarinense para compartilhamento dos resultados, contendo os genótipos avaliados ao longo de um ano em Santa Catarina.