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Transporte foi feito por rodovia federal, que não é pavimentada/Divulgação |
As equipes de transporte percorreram 877 km, de Porto Velho à Manaus, por meio da rodovia federal BR-319, única ligação rodoviária com a capital amazonense, que não é pavimentada e possui diversos trechos com atoleiros no período chuvoso. O último trecho até a capital amazonense foi via fluvial.
O comboio foi acompanhado por uma equipe e máquinas do Departamento Nacional de Infraestrutura do Transporte (DNIT) - órgão do Ministério da Infraestrutura, que foram utilizados para 'desatolar' os veículos em vários trechos da rodovia.
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Transporte fluvial também foi utilizado para levar o oxigênio para a capital amazonense. Foto: June Martins |
Uma das carretas, a sétima, sofreu danos durante o caminho e a previsão é que chegará a Manaus somente na segunda-feira (25).
O Ministério da Saúde informou que monitora diariamente o abastecimento de oxigênio na rede hospitalar de Manaus e auxilia no transporte do oxigênio que vem de outras cidades.
Em média, a produção de oxigênio diário está em 30.345 m³, e o volume adicional trazido de outras regiões é de 62.062 m³. O consumo médio da rede hospitalar, em Manaus, é de 80.000m³, o que exige esforço diário para manter os níveis de consumo, que aumentou em 300%.
Em média, a produção de oxigênio diário está em 30.345 m³, e o volume adicional trazido de outras regiões é de 62.062 m³. O consumo médio da rede hospitalar, em Manaus, é de 80.000m³, o que exige esforço diário para manter os níveis de consumo, que aumentou em 300%.
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Foto: Ministério da Saúde |
A pasta informou que a chegada dos 160.000m³ alivia, mas não resolve em definitivo o problema do abastecimento da rede hospitalar.
Hospitais e Unidades de Saúde de Manaus estão recebendo o reforço de usinas de oxigênio que estão sendo montadas no Amazonas. Sete delas requisitadas pelo Ministério da Saúde de empresas brasileiras produtoras do gás e outras cinco doadas pelo Hospital Sírio Libanês, destinadas ao interior do Estado.