98 mil bebês nasceram em Santa Catarina em 2019, ante 42 mil óbitos. Foto/Reprodução |
Pelo quarto ano consecutivo, o número de casamentos civis caiu em 2019, registrando uma queda de 2,7% no número de certidões.
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NASCIMENTOS
Número de nascimentos diminui 1,5%
• Santa Catarina teve 98.180 nascidos vivos registrados em 2019, uma redução de 1,5% em relação a 2018, representando 1.481 nascimentos a menos.
Maio foi o mês com mais nascimentos
• O mês de maio teve 9,3% dos nascimentos (9.153) em 2019, seguido de março (8.894) e abril (8.670).
• 0,5% dos bebês não nasceran em um hospital
• 97.660 nascimentos (99,5%) ocorreram em um hospital.
• 326 nascimentos (0,3%) aconteceram no domicílio, e 185 nascimentos (0,2%), em um outro local. Outros 9 nascimentos foram em local ignorado.
Maioria dos nascidos vivos eram homens
• Dos nascimentos de 2019, 50.463 (51,4%) eram do sexo masculino, e 47.713 (48,6%), do feminino.
7 de cada 10 mães eram catarinenses
• Dos 98.180 nascidos vivos em Santa Catarina, 68.314 (69,3%) tinham mães nascidas em Santa Catarina.
• Em seguida vinham as mães que nasceram no Paraná (10,2%), no Rio Grande do Sul (7,2%) e em São Paulo (2,9%).
• 694 nascidos vivos tinham mãe estrangeira,
Grupo de idade de 25 a 29 anos (25,5%) predominou
• 25.021 nascidos vivos (25,5%) tinham mães com idade de 25 a 29 anos, o grupo com maior percentual no estado em 2019.
• No Brasil como um todo predominou o grupo de idade de 20 a 24 anos (24,5%).
CASAMENTOS
Número de casamentos cresce 1,1%
• 33.160 casamentos foram registrados em Santa Catarina em 2019.
• Aumento de 1,1% em relação a 2018, ou 345 casamentos a mais.
• Em 10 das 27 Unidades da Federação houve crescimento do número total de casamentos.
• Assim como em 2018, Santa Catarina foi o 11º estado em número de casamentos em 2019.
• No Brasil como um todo houve queda de 2,7% no número de casamentos.
1,13% dos casamentos foi entre cônjuges do mesmo sexo
• 375 casamentos (1,13%) dos 33.160 ocorreram entre cônjuges do mesmo sexo.
• Desses, 195 casamentos (52%) foram entre cônjuges femininos, e 180 (48%), entre
masculinos.
Casamentos duram em média 3 anos a menos que em 2009
• 15,3 anos era o tempo médio de duração entre a data do casamento e da sentença ou escritura do divórcio em Santa Catarina em 2019.
• Em 2009, a duração era de 18,2 anos, ou 2,9 a mais que em 2019.
• Os homens catarinenses casavam com 30,6 anos de idade em média, e as mulheres, com 28,1 anos em 2019.
DIVÓRCIOS
Aumenta 0,35% o número de divórcios
• 13.388 divórcios foram concedidos em 1a instância ou por escritura em Santa Catarina em 2019.
• Houve um crescimento de 0,35% em relação a 2018 (13.341), 47 divórcios a mais.
• O estado ficou na 8ª posição em número de divórcios e foi um dos 12 em que eles aumentaram em 2019.
Divórcios extrajudiciais aumentam e representam 36,2%
• 4.848 (36,2%) dos 13.688 divórcios foram concedidos extrajudicialmente (através de escritura) em 2019.
• O percentual catarinense foi maior que o nacional (21%), em que 80.403 divórcios de um total de 383.286 foram extrajudiciais.
• 74,4% dos divórcios ocorreram em Comunhão parcial de bens.
• No Brasil como um todo o regime de Comunhão parcial (89,6%) teve maior predominância que em Santa Catarina.
Homens se divorciavam com 3 anos a mais, em média, que as mulheres
• Em Santa Catarina, os homens se divorciavam com idade em média de 43,9 anos, e as mulheres, com 40,9 anos.
• A diferença foi semelhante à nacional, onde a média de idade de homens (43,3 anos) ao se divorciar foi 3,1 anos maior que a das mulheres (40,2).
• Entre 2009 e 2019, a idade dos cônjuges na data do divórcio não se alterou significativamente, aumentando 0,2 ano em média para ambos os sexos.
Guarda compartilhada cresceu em 2019
• 1.470 (28,2%) dos 5.216 divórcios concedidos em 1ª instância a casais com filhos menores de idade tiveram como responsáveis pela guarda ambos os cônjuges.
ÓBITOS
Número de óbitos cresce 2,7%
• 42.022 óbitos ocorreram e foram registrados em Santa Catarina em 2019.
• Houve crescimento de 2,7% em relação a 2018, ou 1.094 óbitos a mais.
• Os óbitos de homens (55,3%) predominou em relação às mulheres (44,7%).
• No entanto, a diferença entre ambos diminuiu em 2019.
• Morreram 4.481 homens a mais que mulheres em 2019
Óbitos tiveram aumento de 24,4% entre 2008 e 2019
• Foram 10.261 óbitos a mais entre 2008 (31.761) e 2019 (42.022).
• O percentual de crescimento foi quase igual ao nacional no período (24,5%).
Grupo de idade de 80 a 84 anos tinha o maior percentual de óbitos
• 4.849 (11,5%) dos 42.022 óbitos ocorreram no grupo de pessoas de 80 a 84 anos de idade.
• Entre os homens a maior parcela dos óbitos se deu em no grupo entre 70 e 74 anos de idade (11,5%).
• 3.132 óbitos (7,45%) em Santa Catarina foram de natureza violenta em 2019.
81,7% dos óbitos de natureza violenta foram de homens
• 2.560 (81,7%) dos 3.132 óbitos de natureza violenta em Santa Catarina foram de Homens, e 565 (18,3%), de mulheres.
• Desses óbitos, 32,5% ocorreram no grupo de idade entre 0 e 29 anos.
Santa Catarina teve 745 óbitos fetais
• Desses, 209 óbitos (28%) ocorreram entre a 22 e a 27a semanas de gestação.
• Foram 7 óbitos (0,95%) a mais que em 2018.
RESUMO BRASIL
- Duração média do casamento caiu de 17,5 anos para 13,8 anos em dez anos.
- A diferença das idades médias entre cônjuges foi de 3 anos, sendo que os homens se uniram, em média, aos 31 anos, e as mulheres, aos 28 anos de idade.
- Guarda compartilhada cresce de 7,5% para 26,8% desde a lei que priorizou a modalidade em 2014.
- Cerca de 77.495 crianças nasceram e não obtiveram certidão de nascimento em 2018.
- Entre 1999 e 2019, o percentual de nascimentos cujas mães tinham até 20 anos caiu de 21,4% para 14,3%, enquanto entre mães de 30 a 34 anos cresceu de 14,9% para 21,1%.
- Em 1978, o efetivo de registros de óbitos das pessoas de 65 anos ou mais de idade representava 30,1% do total; em 2019, esse percentual alcançou 61,1%.
- O estudo verificou crescimento nos registros de óbitos de jovens de 15 a 24 anos do sexo masculino por causas externas na maioria dos estados do Norte e Nordeste.
- Em 2018, do total de causas de morte provenientes de quedas para ambos os sexos, 45,7% pertenciam à população de 80 anos ou mais de idade.
Fonte: IBGE