Parques aquáticos de Santa Catarina estarão oficialmente liberados para a temporada de verão a partir desta segunda-feira (21). Reprodução |
No domingo (20), em nota divulgada à sociedade catarinense, entidades integrantes do Centro de Operações de Emergência em Saúde (COES), criticaram as novas regras de enfrentamento ao coronavírus em Santa Catarina, publicadas em decreto na última sexta-feira (18).
No documento, o grupo que assina desaprova a decisão do governo do Estado de permitir as aberturas de casas noturnas, parques aquáticos, cinemas, teatros, museus e a realização de eventos, entre outras flexibilizações que resultem em \”mais aglomeração do que até então era permitido\”, e citam a lotação dos leitos de UTI, o número de regiões em risco gravíssimo e \”o pico mais alto da pandemia em Santa Catarina desde o início das medidas de contenção da doença, em março\”.
Assinaram o documento a Associação de Hospitais do Estado de Santa Catarina (Ahesc), o Centro de Apoio do Direitos Humanos e Terceiro Setor do Ministério Público de Santa Catarina, a Federação Catarinense de Municípios (Fecam) e o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems/SC).
\”O Governo de Santa Catarina, por meio da Secretaria de Estado da Saúde, vem a público prestar esclarecimentos quanto às recentes medidas de regramento de atividades para a temporada de verão no Estado.
Quanto ao Decreto nº 1027, que passa a valer a partir desta segunda-feira, a Secretaria de Estado da Saúde salienta que a medida levou em consideração uma variada gama de situações pelas quais passa Santa Catarina no momento.
O longo período pandêmico tem gerado inquietações no seio da sociedade catarinense, que, em muitos casos, beiraram a desobediência civil.
Em um momento como o atual, deve haver um tratamento igualitário entre todos os setores, privilegiando a legalidade em detrimento da clandestinidade.
Para atravessarmos as dificuldades, nunca outrora vividas nesta geração, todos precisam dar as mãos\”.