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Ministro diz que decisão está nas mãos de prefeitos e governadores. Foto: Reprodução |
Nadalim apresentou um aplicativo, criado na Finlândia (e traduzido para o português) que será uma ferramenta de apoio aos professores no processo de alfabetização, destinados crianças de 4 a 9 anos.
Sobre a volta às aulas, o secretário informou que o governo investiu 183 milhões no PPDE (Programa Dinheiro Direto na Escola) que foi criado pelo Ministério da Educação, para garantir um retorno seguro às escolas.
Sobre a voltas às aulas presenciais, Bolsonaro disse que "Num (sic) primeiro momento existiu uma grande quantidade de pais contrários a volta as aulas presenciais. Esse número tem diminuído (não sei hoje em dia), mas acho que a maioria já é favorável a volta presencial, mas uma grande parte ainda é contrária".
O presidente questionou o Ministro da Educação se tem alguma entidade, conselho, ou alguém que está defendendo o isolamento até o ano que vem.
"Tem", afirmou o ministro Milton Ribero. "Eu tenho tido conversas com o Conselho Nacional de Educação que aponta pro final [de 2021], não sem aulas, mas aula remota"."Mas ainda é um indicativo, que ainda vamos estar sobre os efeitos [da pandemia]. Ninguém sabe o futuro, disse o ministro, que falou mas não explicou.
Ribero disse ainda que vai conversar com a Comissão Nacional "mas o melhor é deixar do jeito que está, afinal eu não decido nada, quem decide é o governador e o prefeito. O ministro, no entanto, não explicou o que quis dizer com "deixar do jeito que está".
"Se tiver uma decisão do MEC (Ministério da Educação), dizendo que as aulas remotas vão seguir até o final de 2021, todos os sindicatos e grupos que são contrários ao retorno das aulas, vão dizer que é uma decisão do Governo Federal".
Apesar das palavras confusas do ministro, ele deu a entender que há uma possibilidade, conforme o avanço ou controle da pandemia, de que as aulas presenciais só voltem em 2022.
Questionado por um jornalista sobre o que o Ministério da Educação pode fazer para que termine a mais extensa quarenta escolar do mundo, que é a existente no Brasil, Ribeiro respondeu que "isso está nas mão de prefeitos e governadores, de acordo com decisão judicial".