Uma nova pesquisa conduzida pela Ipsos para o Fórum Econômico Mundial mostrou que 

No Brasil, cerca de nove em cada dez brasileiros (88%) se vacinariam, caso a vacina já estivesse disponível para a população.

O estudo, que abrangeu 27 países e aproximadamente 20 mil entrevistados, com idade entre 16 a 74 anos, também revela onde no mundo a adesão seria mais forte.

O Brasil aparece empatado com a Austrália (também com 88%) na segunda posição, atrás apenas da China, onde quase a totalidade (97%) dos entrevistados afirma que tomaria a vacina contra o coronavírus. No terceiro posto está a Índia, com 87%. Em último ficou a Rússia, onde 54% da população disse que tomaria a vacina. A média global é de 74% que aceitariam tomar vacina contra a Covid-19.

Se não, porque não?

A pesquisa também perguntou àqueles que disseram que não tomariam a vacina por que não a considerariam.

Globalmente, 56% disseram estar preocupados com os efeitos colaterais, 29% se preocuparam com sua eficácia e 17% disseram ser contra as vacinas em geral.

Entre os entrevistados brasileiros que responderam que não se vacinariam, 63% justificam que se preocupam com os efeitos colaterais —21% não acreditam que a imunização seria eficaz — 10% acham que não estão correndo risco de se contaminar com a doença —7% são contra vacinas em geral —2% declaram não ter tempo e 18% alegam outras razões. A questão possibilitava responder múltiplas alternativas.