O inquérito civil segue agora em sigilo. Imagem ilustrativa |
O Ministério Público de Santa Catarina apura as circunstâncias da morte de um jovem de 21 anos por covid-19 na UTI do Hospital Florianópolis no dia 15 de julho deste ano.
A 33ª Promotoria de Justiça da Capital ouviu na tarde de quinta-feira (10) os pais do jovem que teria morrido por barotrauma pulmonar, lesão causada pelo respirador quando o paciente não está devidamente sedado.
Após ouvir os pais do jovem, o Promotor de Justiça Luciano Trierweiller Naschenweng decidiu converter a notícia de fato em inquérito civil como forma de aprofundar as investigações.
O Promotor de Justiça já requisitou, os prontuários médicos dos quatro estabelecimentos de saúde pelos quais o jovem passou até falecer – UPA da Palhoça, Clínica São Lucas, Hospital Regional de São José e Hospital Florianópolis.
Segundo denúncia de um médico à Promotoria de Justiça, o jovem teria morrido por falta de anestésico específico para intubação, o que ocasionou barotrauma pulmonar.
O Hospital Florianópolis já encaminhou informações ao Promotor de Justiça. O inquérito civil segue agora em sigilo para não atrapalhar as investigações, informou o Ministério Público.