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Celesc terá que suspender o aumento na conta de luz após notificação do Procon de SC

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Conta de luz ficará mais cara a partir de 22 de agosto
O Procon de Santa Catarina notificou a Celesc, nesta segunda-feira (24), para que suspenda o reajuste na tarifa de energia elétrica que começou a valer no último sábado (22). A média de aumento foi de 8,42% para consumidores residenciais de baixa renda, rurais, iluminação pública e comércio, e de 7,67% para indústrias e comércios de grande porte, como shoppings.

A decisão do Procon leva em conta o momento delicado que todos passam devido a pandemina do novo coronavírus. Segundo a direção do órgão de Defesa do Consumidor, a prática é considerada abusiva uma vez que diversos catarinense perderam a única fonte de renda nos últimos cinco meses.

No caso de descumprimento,  a Celesc está sujeita a sansões administrativas, além de poder ser enquadrada no crime de desobediência. As suspensões do reajuste começa a valer  24 horas após o recebimento da notificação.

Na última semana, quando a Celesc anunciou o aumento, justificou que o reajuste tarifário era em razão de impactos decorres de itens não gerenciáveis pela Distribuidora, tais como elevação de custos com encargos setoriais, aquisição de energia, com destaque para a compra de energia da usina de Itaipu precificada em dólar, e pelos custos com transmissão de energia.

Informou ainda que, originalmente o reajuste ficaria em 15,52%, mas que o empréstimo da Conta-Covid proporcionou amortecimento dos índices de reajuste, ficando estes em no máximo 8,14%. 

O diretor-presidente da Celesc, Cleicio Poleto Martins, participará da reunião da Comissão de Economia, Ciência, Tecnologia, Minas e Energia da Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (25), para tratar do reajuste da tarifa de energia elétrica, anunciado na semana passada, e da retomada no corte do fornecimento de eletricidade dos consumidores inadimplentes. A reunião começará às 13 horas e será por videoconferência.

No caso de descumprimento, a Celesc está sujeita a sansões administrativas, além de poder ser enquadrada no crime de desobediência.