O fato é tratado como um possível caso de reinfecção. De acordo com a prefeitura, ele teve o primeiro diagnóstico no dia 2 de junho, quando fez o teste sorológico (realizado por meio da coleta de sangue venoso do paciente).
Segundo o médico da família e membro do Comitê de Combate à covid-19 de Urussanga, Alexandre Régio Gomes, após o segundo teste positivo a mulher teve sintomas mais acentuados, como perda de paladar e olfato.
A paciente foi medicada e fez isolamento domiciliar, não necessitando de internação. Segundo a secretaria da Saúde do município, o companheiro dela também foi contaminado.
“Nesso caso chamamos de \”presumível\” porque para confirmar teríamos que sequenciar o DNA e descartar outras variantes. Mas temos um caso que teve poucos sintomas e foi testado positivo. Retornou a ter sintomas, desta vez mais acentuados, por se manter exposta (profissional da saúde), e aí PCR positivo”, explica o médico, que também é o responsável pelo Centro de Triagem do município.
A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa catarina disse que ainda não foi notificada sobre esse caso, e ressaltou que o Ministério da Saúde ainda não enviou aos estados um documento oficial sobre o conceito que será utilizado para confirmar reinfecções pelo coronavírus.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as reinfecções são \”muito raras\”, mas já foram comprovadas em lugares como Hong Kong, Holanda e Bélgica.