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Fábrica de velas em Canoinhas tem aumento de 40% nos pedidos após passagem de ciclone

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Empresa canoinhense produz velas desde 1995. Foto: Divulgação

O ‘apagão’ em Santa Catarina, por conta da passagem do ciclone bomba nesta semana fez muita gente recorrer a uma aliada que costuma ser lembrada apenas em momentos de pane na rede elétrica: a vela.

Com milhares de residências sem luz após o fenômeno climático, velas ajudaram a evitar que milhares de catarinenses ficassem totalmente no escuro. E a grande demanda se refletiu em empresas que fabricam o produto.

Em Canoinhas, a fábrica de Velas Univel, na localidade da Fartura, os pedidos nesta semana, em função do ciclone bomba, aumentaram cerca de 40%.

Enquanto muitas produções foram pegas de surpresa e quase sem estoque, a Univel não teve esse problema porque já estava com o estoque reforçado de olho no Dia de Finados, celebrado em novembro, data em que as vendas triplicam, segundo a auxiliar de escritório Jéssica Balão Nunes Ferreira.

Muitos clientes ficaram com o estoque zerado. Recebemos vários pedidos por telefone, inclusive fora de horário. E as entregas continuam a todo vapor, afirmou Jéssica.

A Velas Santa Terezinha, sediada em Gaspar, vendeu 20 mil unidades em três dias, cinco vezes mais do que a média, informou a empresa.

Para dar conta do aumento de pedidos, funcionários precisaram fazer horas extras e a produção foi estendida até este sábado (4).

Em Nova Trento, a Trento Química, outra fabricante de velas, viu o estoque zerar nesta semana. A empresa sofreu com a queda de energia, reestabelecida apenas nn sexta-feira (3).

O dano no sistema elétrico provocado pelo ciclone bomba foi o maior já registrado na história de Santa Catarina, segundo a Celesc.

Até a noite deste sábado (4), cerca de 90 mil unidades consumidoras ainda estavam sem energia em Santa Catarina A situação deve estar totalmente normalizada apenas no domingo.