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Maio registra mais depósitos do que saques na Caderneta de Poupança do brasileiro

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Aplicação financeira mais tradicional dos brasileiros, a caderneta de poupança voltou a atrair o interesse dos brasileiros em meio à pandemia provocada pelo novo coronavírus (covid-19).

No mês passado, os investidores depositaram R$ 37,2 bilhões a mais do que retiraram da aplicação, informou nesta quinta-feira (4) o Banco Central. 
Em maio do ano passado, os brasileiros tinham sacado R$ 718,7 milhões a mais do que tinham depositado.

Essa foi a maior captação líquida para todos os meses desde o início da série histórica, em 1995. Com o resultado do mês passado, a poupança acumula entrada líquida de R$ 63,9 bilhões nos cinco primeiros meses do ano.

A aplicação tinha começado o ano no vermelho. Em janeiro e fevereiro, os brasileiros retiraram R$ 15,93 bilhões a mais do que depositaram. 

A situação começou a mudar em março, com o início da pandemia da covid-19, quando os depósitos superaram os saques em R$ 12,17 bilhões. Em abril, a poupança captou R$ 30,46 bilhões.
Histórico
Até 2014, os brasileiros depositavam mais do que retiravam da poupança. Naquele ano, as captações líquidas chegaram a R$ 24 bilhões. 
Com o início da recessão econômica, em 2015, os investidores passaram a retirar dinheiro da caderneta para cobrir dívidas, em um cenário de queda da renda e de aumento de desemprego.

Em 2015, R$ 53,57 bilhões foram sacados da poupança, a maior retirada líquida da história. Em 2016, os saques superaram os depósitos em R$ 40,7 bilhões. 

A tendência inverteu-se em 2017, quando as captações excederam as retiradas em R$ 17,12 bilhões, e em 2018, com captação líquida de R$ 38,26 bilhões. 
Em 2019, a poupança registrou captação líquida de R$ 13,23 bilhões.