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A decisão visa conter a propagação do Covid-19, uma vez que Santa Catarina tem registro de transmissão comunitária — quando não é mais possível identificar a origem da contaminação. Foto: Reprodução |
O governador disse que o número de casos confirmados do novo coronavírus em Santa Catarina já é "muito maior" que os sete confirmados pelo Ministério da Saúde, e a transmissão comunitária foi identificada na região Sul do Estado.
O texto determina também o fechamento por sete dias de serviços considerados não essenciais, como academias, shoppings e comércio em geral, e proíbe a entrada de novos hóspedes no setor hoteleiro pelo mesmo prazo.
— Queremos trazer essa percepção de que qualquer pequena aglomeração traz o risco de contaminação. A gente quer que a população esteja segura, é uma medida difícil. O governo do Estado toma essa medida sem estar alegre, mas é necessária para que não tenhamos um pico de contágio, com óbitos e o sistema de saúde comprometido — anunciou Moisés.
As novas regras no estado passam a valer a partir da publicação do decreto, o que deve ocorrer nesta quarta-feira (18).
Os serviços considerados essenciais, como os funerários, de saúde, farmácias, mercados e supermercados, postos de combustíveis e distribuição de gás e água, serão mantidos.
Ficam suspensos, em todo território catarinense, pelo período de 30 (trinta) dias, eventos e reuniões de qualquer natureza, de caráter público ou privado, incluídas excursões, cursos presenciais, missas e cultos religiosos.
[Leia aqui, em PDF, todas as medidas anunciadas pelo Governo do Estado]
A transmissão comunitária ocorre quando há transmissão do vírus entre a população – um paciente infectado que não esteve nos países com registro da doença transmite o coronavírus para outra pessoa, que também não viajou.
O decreto proíbe por 30 dias a realização de eventos no estado, independentemente da quantidade de pessoas.
Os serviços de transporte coletivo municipal e intermunicipal ficarão paralizados durante sete dias, como regime de quarentena.
Os serviços de transporte coletivo municipal e intermunicipal ficarão paralizados durante sete dias, como regime de quarentena.
O texto determina também o fechamento por sete dias de serviços considerados não essenciais, como academias, shoppings e comércio em geral, e proíbe a entrada de novos hóspedes no setor hoteleiro pelo mesmo prazo.
As novas regras no estado passam a valer a partir da publicação do decreto, o que deve ocorrer nesta quarta-feira (18).
"Acompanhando o desenvolvimento do contágio no resto do mundo, nas outras regiões podemos perceber que de forma muito rápida, depois do contágio comunitário os casos se multiplicam rapidamente", justificou o governador Carlos Moisés.— Estamos lidando com um inimigo invisível. É possível que alguns de nós já tenhamos positivado, mas não ficamos sintomáticos e vamos nos livrar do vírus. Não temos a medida exata do tamanho dos problemas que ainda vamos enfrentar, por isso as medidas restritivas são tão importantes — afirmou o governador.
Ficam suspensos, em todo território catarinense, pelo período de 30 (trinta) dias, eventos e reuniões de qualquer natureza, de caráter público ou privado, incluídas excursões, cursos presenciais, missas e cultos religiosos.
[Leia aqui, em PDF, todas as medidas anunciadas pelo Governo do Estado]