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Os kits liberados pela Anvisa serão rápidos, para que as pessoas possam fazer e começar imediatamente o isolamento. Foto: Eco Dianóstica/Divulgação |
Os produtos estão divididos em dois grupos, os que usam amostras de sangue, soro ou plasma (6 deles) e os que retiram material das vias respiratórias (2).
Os resultados deverão ser interpretados por um médico e com o auxílio de dados clínicos e laboratoriais.
A Medlevensohn, empresa brasileira, protocolou um kit com o uso de sangue - uma picada no dedo faz a retirada, e o reagente mostra a presença do anticorpo contra o coronavírus em até 30 minutos.
A empresa informou que, de acordo com informação disponível no site da Anvisa, o requerimento para a comercialização do teste rápido está concluído. A companhia aguarda publicação do número de registro no Diário Oficial da União.
A Eco Diagnóstica diz que está entre os oito projetos aprovados. O teste rápido é feito com coleta de amostras por meio de um cotonete no nariz e garganta.
A Eco Diagnóstica diz que está entre os oito projetos aprovados. O teste rápido é feito com coleta de amostras por meio de um cotonete no nariz e garganta.
A empresa aguarda a chegada de insumos da Coreia do Sul. José Artur Moreira Chaves, diretor comercial, diz que a capacidade de produção é de 40 mil testes por dia.
A infectologista Tânia Vergara, explica que o teste do tipo PCR, o mesmo distribuído pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e feito pelo SUS nos laboratórios de referência, é o "padrão ouro". Ela defende que seja feito sempre para confirmação da doença.
A infectologista Tânia Vergara, explica que o teste do tipo PCR, o mesmo distribuído pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e feito pelo SUS nos laboratórios de referência, é o "padrão ouro". Ela defende que seja feito sempre para confirmação da doença.
"Eles pegam o genoma do vírus, sequenciam, tiram um pedacinho da sequência e quando você coloca na presença do vírus, ele sinaliza", explica
No caso do PCR, é uma detecção específica do vírus coronavírus, o que diminui o risco.
O Hospital Albert Einstein, em São Paulo, disponibiliza o teste do tipo PCR com pagamento particular e apenas com pedido médico. O valor é de R$ 150.
Com a alta demanda, o resultado, que demorava três dias, está demorando uma semana para ficar pronto. A coleta do material é feita com um cotonete ("swab") no nariz e na garganta.
Situação dos testes da Fiocruz
Na terça-feira (17), o Ministério da Saúde admitiu a falta de testes para confirmação do coronavírus no Brasil e no mundo.
Como resposta à demanda, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) entregou 5,5 mil testes e promete 40 mil extras em abril, além dos outros 30 mil já disponibilizados no início deste mês. A soma passa de 75 mil.
Os testes produzidos pela Fiocruz são do tipo PCR. O tipo já estava aprovado no Brasil e precisa de uma estrutura e um tempo maior para o resultado.
Os testes produzidos pela Fiocruz são do tipo PCR. O tipo já estava aprovado no Brasil e precisa de uma estrutura e um tempo maior para o resultado.
Os kits liberados pela Anvisa nesta quarta-feira serão rápidos, para que as pessoas possam fazer e começar imediatamente o isolamento.