Elenir dava aulas há 16 anos na escola Januária Teixeira da Rocha e tinha assumido a função de diretora da unidade de ensino em janeiro deste ano. Foto/Reprodução |
O suspeito (a lei diz que é só \”suspeito\” enquanto não for julgado e condenado) de ter assassinado a facadas a diretora de uma escola estadual em Florianópolis, na última quarta-feira (19), foi encontrado morto dentro da cela da prisão.
O homem, de 39 anos, era ex-namorado de Elenir de Siqueira Fontão, de 49 anos, que foi surpreendida pelo ex, dentro da unidade escolar, logo após o término das aulas.
Ele rendeu a vítima com um faca, se trancou no banheiro e a esfaqueou. Policiais disseram que precisaram usar a força progressivamente para render o agressor, já que ele resistiu à prisão e tentou fazer com que os agentes atirassem nele.
Ele estava com um ferimento no abdômen e marcas de luta corporal e foi levado ao hospital. Na saída da unidade hospitalar, foi autuado.
O Departamento de Administração Prisional (Deap) informou que por volta das 6h da manhã deste domingo (23), ele foi encontrado morto na cela onde estava sozinho, na Penitenciária de Florianópolis
A causa da morte não foi divulgada pelo Deap, que informou em nota que \”todas as providências legais e periciais foram tomadas\”.
Conforme a Polícia Civil, Elenir já tinha registrados boletins de ocorrência contra o ex. Os dois B.O.s contra ele foram registrados em Palhoça, na Grande Florianópolis, cidade onde ele morava.
O primeiro foi registrado em novembro de 2017 por ameaça, enquanto o segundo, em novembro de 2019, também foi por ameaça e ainda pelo furto do carro dela.