Robert Norris foi abordado para a campanha de Marlboro Man depois que executivos de publicidade o viram em uma foto com o ator John Wayne. Foto: Reprodução |
Norris, que nunca fumou, promoveu a marca durante 14 anos. Foto: Christian Murdock/The Gazette |
A Marlboro foi fundada como uma marca de cigarros femininos antes de ser reposicionada como um produto masculino de personalidade cowboy rústica.
“A campanha foi uma das mais bem-sucedidas de todos os tempos”, afirma Scott Ellsworth, professor da Universidade de Michigan e ex-historiador oral do Smithsonian.
A peça publicitária ajudou a Marlboro a se tornar uma das maiores marcas de cigarro em 1972. Mais de 43% de todos os cigarros vendidos nos EUA são Marlboro, segundo a Forbes.
Apesar de nunca ter fumado, Norris foi o Homem Marlboro em comerciais que passaram por 14 anos nos EUA e na Europa. Ele depois abandonou a campanha porque disse que sentia que era um mau exemplo para seus filhos.
Em 1964, a associação de médicos dos EUA declarou que o tabagismo era um risco para a saúde, e a indústria do cigarro enfrentou regulações cada vez mais duras.
A proibição federal de publicidade na televisão e no rádio para cigarros entrou em vigor em 1971, e a campanha de Marlboro Man, entre outras, foi interrompida no final dos anos 90 nos Estados Unidos, como parte de um acordo abrangente de litígios movidos por quase todos os estados contra grandes empresas de tabaco .
No Brasil, somente em 2000 uma lei foi sancionada pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, proibiu a propaganda de produtos derivados de tabaco em revistas, jornais, outdoors, televisão e rádios. Patrocínio de eventos culturais e esportivos e associar o fumo às praticas esportivas também passou a ser proibido.