O menino de 12 anos que morreu depois de ter supostamente tomado uma vacina contra o tétano em um hospital particular de Campina da Lago...
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De acordo com a mãe, ele havia machucado o pé em um prego ao passar pelo asfaltamento e calçada que estão sendo feitos na rua da casa onde morava. A obra é terceirizada pela prefeitura.
Ana Paula disse que ao ver o filho ferido o levou para o posto de saúde central da cidade, mas como não conseguiu atendimento procurou um hospital particular.
Ainda segundo a mãe, o médico receitou uma medicação e orientou que ela voltasse ao posto para que o filho tomasse a vacina contra o tétano. Sem conseguir a dose, voltou ao hospital, onde menino foi vacinado, passou mal e morreu.
“Eu ajudei a segurar o braço dele, que estava com medo. Aí ela (uma auxiliar de enfermagem), aplicou a vacina e saiu. Nisso eu levantei e ele me falou ‘mãe eu estou tonto, não estou enxergando muito bem. Chamei o médico e ele disse que era reação da vacina”, contou a mãe, Ana Paula da Silva Miranda.
“Ele falou ‘o que está acontecendo comigo mãe, o que está acontecendo com o meu corpo? Eu estou estranho, estou passando mal, não estou conseguindo respirar’”, lembrou.
Quanto ao prego que o feriu, a prefeitura adiantou que vai notificar a empresa terceirizada responsável pela obra.
Troca de medicamentos
Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde afirmou que o caso está sendo acompanhado pela 11ª Regional de Saúde de Campo Mourão e que acredita que houve uma troca de medicamentos:
“Desde o momento da primeira notificação, a equipe apura a situação por meio da coleta de documentos e informações, além da orientação ao Instituto Médico Legal (IML) sobre a coleta de amostras que auxiliem a investigação.
“Ele falou ‘o que está acontecendo comigo mãe, o que está acontecendo com o meu corpo? Eu estou estranho, estou passando mal, não estou conseguindo respirar’”, lembrou.
“Nisso o médico falou para levá-lo até uma sala. Peguei ele nos braços, mas ele já estava sufocado e espumando pela boca.”
A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar a morte. O delegado já ouviu a direção do hospital, o médico e a auxiliar de enfermagem que aplicou a vacina no menino.
Por conta de contradições no depoimento, a técnica será novamente ouvida também na próxima semana. Ele recebeu uma licença de 30 dias do hospital.
Vacina
Amostras de sangue, de urina e de tecidos do corpo do menino foram coletadas pelo Instituto Médico-Legal (IML) e enviadas para a Polícia Científica em Curitiba.
A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar a morte. O delegado já ouviu a direção do hospital, o médico e a auxiliar de enfermagem que aplicou a vacina no menino.
Por conta de contradições no depoimento, a técnica será novamente ouvida também na próxima semana. Ele recebeu uma licença de 30 dias do hospital.
Vacina
Amostras de sangue, de urina e de tecidos do corpo do menino foram coletadas pelo Instituto Médico-Legal (IML) e enviadas para a Polícia Científica em Curitiba.
O frasco de onde foi tirada a dose aplicada também será encaminhado para a perícia.
De acordo com o delegado, o inquérito deverá ser concluído em até 30 dias.
De acordo com o delegado, o inquérito deverá ser concluído em até 30 dias.
Quanto ao prego que o feriu, a prefeitura adiantou que vai notificar a empresa terceirizada responsável pela obra.
Troca de medicamentos
Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde afirmou que o caso está sendo acompanhado pela 11ª Regional de Saúde de Campo Mourão e que acredita que houve uma troca de medicamentos:
“Desde o momento da primeira notificação, a equipe apura a situação por meio da coleta de documentos e informações, além da orientação ao Instituto Médico Legal (IML) sobre a coleta de amostras que auxiliem a investigação.
Até o momento, as informações indicam que houve a troca de medicamentos e que a vacina antitetânica não foi aplicada. Os laudos conclusivos virão a partir dos resultados das análises realizadas pelo IML.”