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Já falta combustível em alguns postos de Canoinhas

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Com a possibilidade de faltar combustível nos postos, por conta da greve dos motoristas que atinge o país, os canoinhenses fizeram filas, na noite desta terça (22), para abastecer seus veículos.

Pelo whatsapp, motoristas confirmam que em alguns postos já não há mais gasolina nos reservatórios.
Sendo assim,  não existe previsão de reabastecimento, visto que os veículos que transportam combustíveis, estão parados em algum dos vários bloqueios existentes nas rodovias.

A paralisação dos caminhoneiros provoca reflexos nos postos de combustíveis de todo o país.

Imagem enviada por whatsapp mostra fila em um posto de combstível em Canoinhas.
Supermercados que estão com produtos em promoção, também estão alertando os clientes para a possível falta de produtos (que estão em oferta) em suas prateleiras, pelo mesmo motivo: caminhões com mercadorias estão parados em bloqueios, sem previsão de chegar a seu destino.

Caminhão parado em um país como o Brasil, cuja única maneira de escoar a produção é por via terrestre, é um grande problema. Mas a greve não é dos motoristas, é de todos nós. 

Caminhoneiros dizem que a redução de 1,54 % no preço do diesel anunciada hoje pela Petrobras ainda não é suficiente para encerrar as paralisações.


Reflexos da greve

A greve já afeta linha de produção de grandes montadoras, como a GM e Ford.

Quatro fábricas já estão paradas: Gravataí (RS) e São Caetano do Sul (SP), da General Motors, Camaçari (BA), da Ford, e Taubaté (SP), também da Ford.

Outra fábrica pode parar se a greve persistir. A linha de veículos da Volkswagen também em Taubaté (SP).

A Cooperativa Central Aurora Alimentos anunciou nesta terça-feira (22) que vai parar as atividades das indústrias de processamento de aves e suínos no estado nesta quinta (24) e sexta (25). O acesso aos portos catarinenses também
está prejudicado e há falta de combustíveis em postos.

Segundo a empresa, deixarão de ser processados 2 milhões de aves e 40 mil suínos, somando mais de R$ 50 milhões em prejuízos.

Pressão neles. Está começando a dar resultados

A Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) afirmou em nota que tem recebido manifestações de empresas relatando problemas com a mobilidade de cargas e pessoas por causa da greve. 

A Fiesc disse que enviou ofício ao ministro dos Transportes, Valter Casimiro Silveira, em que afirma que o movimento grevista pode prejudicar a competitividade da indústria nacional e diminuir a arrecadação tributária.