O ex-prefeito de Piên, ligou para o assassino dando as coordenadas para que ele cometesse o atentado, no dia 17 de dezembro de 2016.
Dranka tramou para que Dreveck fizesse a viagem para Santa Catarina com a família, para tirar o passaporte, com um carro oficial, para não ter erro na execução do crime.
Tudo isso foi tramado de forma minuciosa porque, dois dias antes, o acusado de matar Dreveck, um morador em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, tinha
matado outra pessoa que estava em um carro semelhante ao usado pelo prefeito eleito.
A motivação do crime foi política e, além de Dranka, o presidente da Câmara Municipal de Piên, Leonides Maahs, que foi quem contratou o atirador, deve ser preso nas próximas horas, já que a Polícia Civil deve pedir a prisão dele.
Segundo as investigações, Dranka escolheu Dreveck como seu sucessor sob a promessa de que cargos fossem oferecidos após a vitória.
Porém, depois de eleito, Dreveck decidiu moralizar a prefeitura e nomear secretários por questões técnicas e não políticas. “Dranka ficou revoltado, porque investiu muito dinheiro no Dreveck e, a partir daí, com seu grupo político, tramou o crime”, descreveu o delegado Rodrigo Brown de Oliveira, do Centro de Operações Policiais Especiais.
Além do ex-prefeito, foram presas outras três pessoas. Amilton Padilha, 29 anos, é apontado como o atirador que cometeu o crime. Já Orvandir Arias Pedrini, 44, teria sido o intermediário entre o mandante e o assassino.
+Assista ao vídeo com a entrevista que Dranka deu por ocasião do crime. É revoltante!
O atual presidente da Câmara Municipal de Piên, vereador Leonides Maahs, também foi detido por posse ilegal de munição e material para recarga de munição de arma de fogo. O ex-presidente Dirceu João Stoeckly foi conduzido a prestar depoimento, bem como a companheira de Pedrini.